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Compra coletiva: por que não?


Está aí uma excelente ferramenta de redução significativa de custos, mas que é pouco usada pelas empresas do TRC.


A compra coletiva remonta a ideia do cooperativismo, onde diversas empresas se unem através de objetivos comuns e juntas, realizam diversas atividades, seja de produção, aquisição, transporte, obtenção de crédito, entre outros.


A definição constante na enciclopédia online Wikipédia para Cooperativismo é bastante esclarecedora: “Cooperativismo é a doutrina que preconiza a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas. O associativismo cooperativista tem por fundamento o progresso social da cooperação e do auxílio mútuo segundo o qual aqueles que se encontram na mesma situação desvantajosa de competição conseguem, pela soma de esforços, garantir a sobrevivência.”


Ou seja, fazendo uma leitura e uma reflexão da própria definição do cooperativismo, mostra-se incompreensível porque a prática da compra coletiva tem tanta resistência e muitos projetos não saem do papel.


Normalmente, sua prática está vinculada a uma instituição, entidade ou associação, que fica responsável pela organização das rodadas de negócios.


Quando falamos especificamente na atividade de compras coletivas, há diversas etapas que contemplam a rodada e que precisam ter regras claras e transparentes, a fim de atrair tanto compradores como fornecedores. O intuito, no entanto, em nosso entender, deve sempre partir da necessidade de demanda por parte dos compradores, exceto quando determinado fornecedor, já conhecido, resolve ofertar um produto ou serviço em promoção, por tempo curto e limitado.


A compra coletiva dentro do TRC sempre foi tema recorrente nas reuniões de Diretorias das entidades de classe patronais, visto que as vantagens são óbvias. Entretanto, sua efetivação sempre foi um desafio, por fatores que nem sempre são compreensíveis.


Fato é que, existe uma oportunidade incrível de se obter ganhos com esta prática e reduzir custos com a compra de diversos insumos que são extremamente onerosos para o transportador rodoviário de cargas. A questão é cultural, ou seja, é preciso quebrar paradigmas, e não há momento mais adequado e propicio para isto do que este que estamos todos vivenciando.


E para quebrar paradigmas, ou seja, deixar de fazer velhos hábitos que nos arrastam para trás, é preciso vontade e coragem, por isso aqui cai muito bem uma frase dita pelo brilhante professor Peter Drucker, guru da Administração: “ Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho.”


E nos parece óbvio que a busca pelo melhor preço e condições de produtos e/ou serviços é imperiosa e deve ser compartilhada, através de uma rede de empresas conectadas, que, geralmente, possuem intenções e práticas de compras muito similares.


Neste contexto, sábia é a decisão do empresário que sabe utilizar deste serviço disponível em sua entidade de classe, como o Clube de Compras existente no SETCESP.


O sucesso deste tipo de serviço depende diretamente dos próprios associados que, possuindo demandas similares, se unem e fazem esforço para juntos, negociarem melhores preços e condições para produtos e serviços.


Quanto maior a demanda, melhor a oferta.


Atitudes simples como esta, que só dependem da decisão de colaborar e compartilhar informações de sua empresa, farão a diferença no futuro, entre aquelas empresas que sairão da crise mais rapidamente ou não. A capacidade de cada um em quebrar paradigmas e se adaptar rapidamente à nova realidade pode ou não te colocar em situação de vantagem ou desvantagem em relação ao seu concorrente. Escolha bem qual caminho você quer seguir.


Para saber mais informações do CLUBE de COMPRAS do SETCESP acesse nosso portal www.setcesp.org.br/clube-de-compras/ ou entre em contato pelo Whatsapp 11 – 93070-6974.


Ana Jarrouge, Presidente Executiva da SETCESP

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