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Coronavírus e seu impacto nas relações pessoais das empresas


Passados quase quatro meses desde a chegada e disseminação do novo coronavírus pelo Brasil, percebemos significativos impactos na relação entre empresa e profissionais. Muitas organizações precisaram (e continuam precisando) fazer valer de sua capacidade criativa e de adaptação para lidar com o problema da melhor forma possível. O Transporte Rodoviário de Cargas, reconhecido como serviço essencial em março, não parou e mesmo com a queda no volume de cargas, vem se estabilizando e aprendendo a vivenciar o novo normal.


Algumas estratégias adotas pelas empresas trouxeram novas maneiras de se relacionar, com público e colaboradores. Apesar de distantes em alguns casos (via reuniões online) ou presencialmente, percebo que as organizações ficaram mais humanas para entender a dor e as dificuldades do próximo. Por mais que cada organização tenha suas cobranças, resultados e metas para serem atingidas, vejo que ficamos mais flexíveis e entendemos que o momento necessitava de um cuidado especial.


O sentimento de empatia e solidariedade está mais aflorado e houve também um resgate do propósito e valores das empresas. Antes da crise vivíamos uma corrida do imediatismo, onde nada era tolerável, os acontecimentos dos últimos meses vieram para dar uma freada nessa maneira de viver e criar um lado mais humano para todos nós.


Falando como empresa, a Ouro Negro não sentiu severamente os impactos da pandemia, depois da queda no volume de cargas nos primeiros 15 dias de quarentena, os índices voltaram a subir e hoje estamos apenas 10% abaixo do volume apresentado no pré-pandemia. Porém, outro ponto que deve ser observado é o aumento no cuidado com a higiene pessoal e de toda a empresa. Desde a H1N1, estabelecemos o álcool gel nos corredores e mesas da organização, porém, o momento conscientizou mais a todos com essas questões, fazendo com que cada indivíduo esteja mais cuidadoso e preocupado com sua própria higiene e a do próximo.


O trabalho home office foi estabelecido, essa prática será uma realidade para alguns setores da nossa empresa, com algumas ferramentas de produtividade já existentes no mercado, a gestão de alguns setores ficará visível mesmo à distância, porém percebo que o profissional ainda está se adaptando a trabalhar em casa, não é fácil. A presença física agiliza a tomada de decisão na rotina do dia a dia, portanto, apesar de importante, o trabalho remoto nunca substituirá por completo o trabalho presencial em algumas atividades.  Além disso, as plataformas de reuniões online que já vinham sendo incorporadas em muitas atividades das organizações, foram oficialmente implementadas. Se utilizadas adequadamente, essas plataformas trazem produtividade, velocidade, conforto, redução de custo e aproximação nas relações.


Por fim, acredito que a crise veio para modificar e afirmar algumas formas como estávamos acostumados a trabalhar. A parte tecnológica evoluiu rapidamente, algumas resistências com as reuniões online se foram, e as relações humanas se fortaleceram. 


Priscila Zanette, Diretora da Ouro Negro

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