A logística se adaptou e se reinventou com muita rapidez em nosso segmento. Um exemplo claro, vem da Amazon, tanto que adquiriu a empresa Kiva Systems com sede em Massachusetts em 2012, criando a Amazon Robotics, e desde 2014, vem adicionando anualmente 15 mil robôs em suas unidades. A empresa vê um enorme potencial para a utilização de robôs, pois apenas 20% dos armazéns são automatizados.
Segundo dados da empresa de pesquisa Tractica, é esperado que esse tipo de investimento cresça rapidamente e alcance um valor de mercado de US $ 22,4 bilhões até o final de 2021. Empresas de todos os portes buscam formas de automatizar seus processos para aumentar a competitividade, sempre atentas à segurança de seus colaboradores.
Um dos maiores desafios da automação do processo de manufatura é o transporte de materiais e paletes que ainda são fabricados por pessoas, empilhadeiras e sistemas não flexíveis (como transportadores e veículos guiados automatizados). Os robôs móveis autônomos vêm mudando esse modelo, proporcionando uma plataforma avançada que pode ser ajustada de acordo com as necessidades do processo de fabricação para manter a competitividade e reduzir custos.
Alguns benefícios dessa prática são a alta flexibilidade nos processos de produção, redução dos prazos de entrega, diminuição de custos de dimensionamento, realocação de recursos em tarefas e segurança para o ambiente de trabalho. Os robôs móveis são colaborativos e podem trabalhar com pessoas sem restringir a área por segurança.
Com isso, precisamos ficar atentos as tecnologias, mas sempre com o foco nos colaboradores. Criar um ambiente seguro para ambos, é essencial para manter a empresa aberta a novas tecnologias e evolução. Os robôs trazem consigo, muitos pontos positivos para a organização do setor logístico, e precisamos estar abertos a eles. Muito provavelmente veremos uma grande evolução no setor de Armazenagem no Brasil envolvendo robótica.
Marcos Teixeira, Diretor da Costa Teixeira Logistics