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Acidentes com animais nas rodovias: devemos falar sobre isso

Atualizado: 1 de set. de 2020

Segundo números de uma pesquisa realizada pela Polícia Rodoviária Federal, ocorreram 2,6 mil acidentes em rodovias federais envolvendo a presença de animais na pista, sendo 434 graves, com 103 mortes. Outro estudo, estima um total de 300 mortes por ano em todos os tipos de rodovia. Não entram na estimativa, acidentes em trechos estaduais e em estradas de terra.

Analisando esses dados de forma crítica, a infraestrutura brasileira de estradas de uma maneira geral é precária, e vemos poucos investimentos neste sentido. Milhões de animais selvagens são atropelados no Brasil todos os anos e pouco se faz para evitar ou reduzir estes números.

Os problemas de falta de infraestrutura são uma das principais causas destes atropelamentos e mortes, mas não o único. O excesso de velocidade e até mesmo a falta de conhecimento e de uma política/cultura de conservação também são grandes contribuintes para o agravamento deste cenário.

Quando ocorrem acidentes de maior gravidade (geralmente com animais de maior porte) que acabam danificando o veículo, os relatos por parte dos condutores são maiores. Já com acidentes de menor impacto (com animais de menor porte) acabem nem sendo relatados, seja por omissão do condutor ou pelo fato de veículos de grande porte muitas vezes sequer sentirem o choque.

Afim de melhorar este cenário, inúmeras ações podem ser feitas, dentre elas: instalação de cercas, construção de passagens de fauna, lombadas e redutores de velocidade, entre outras. Existem também, treinamentos de direção defensiva que abordam este assunto no sentido de evitar acidentes com animais, mas ainda não existe um protocolo específico para quando isto ocorre.

Esta pauta deve ser evidenciada, visto que os números são expressivos e cada vez mais animais são atropelados e mortos nas estradas, prejudicando o meio ambiente e também colocando em risco os motoristas e passageiros. 



Marcos Teixeira, Diretor da Costa Teixeira Logistics

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