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Livro “Feitas para Durar” e a “Tirania do OU”

Foto do escritor: Redação IT TalksRedação IT Talks

No livro “Feitas para Durar – Práticas bem sucedidas de empresas visionárias”, escrito por James Collins e Jerry Porras, existe um parágrafo específico denominado “Tirania do OU” no qual gosto muito e acredito ser extremamente útil para os empresários e profissionais com cargos de liderança nas empresas. Por isso, resolvi escrever esse artigo para apontar um pouco dos fatos cruciais abordados pelos autores e desde já, recomendar a leitura do livro completo.


A “Tirania do OU” descrita no livro é a dificuldade ou impossibilidade de as empresas manterem duas ideias aparentemente distintas em funcionamento simultaneamente. Segundo os autores, essa dificuldade faz com que as pessoas e empresas acreditem que as coisas têm que ser da forma A ou B, incapacitando que as ideias A e B caminhem lado a lado.


Nessa tese, podemos citar exemplos de frases como:


“Você pode investir no futuro OU se sair bem a curto prazo.”


“Ter autonomia criativa OU consistência e controle.”


Conforme os autores, essa tirania precisa ser quebrada para que as empresas possam prosperar. O livro diz que as empresas altamente visionárias se libertam do OU e criam a “Genialidade do E”, que seria a capacidade de englobar ideias aparentemente distintas e fazê-las andar lado a lado com os interesses da organização.


Ao contrário do que possa parecer, os autores não querem trazer uma ideia de equilíbrio, segundo eles, uma empresa visionária não está em busca do equilíbrio entre o curto e o longo prazo, por exemplo. Elas querem se sair muito bem nos dois momentos e criam ferramentas para que esses planejamentos sejam um sucesso.


Portanto, podemos dizer que as empresas com esse raciocínio possuem a seguinte mentalidade:


“Objetivos além do lucro E busca pragmática por lucro”;


“Seleção de gerentes criados no núcleo E seleção de gerentes que induzem mudanças”;


“Investimento a longo prazo E exigências de desempenho a curto prazo”. 


Seguindo esse raciocínio, uma empresa bem sucedida não quer ser uma mistura de um e outro, mas sim ter a capacidade de ser muito um e muito outro, conciliando esses dois fatores ao mesmo tempo, sempre.


Como empresários, precisamos seguir essa linha de raciocínio para criamos uma identidade forte para nossas organizações, bem como influenciarmos positivamente as pessoas que fazem parte dos processos da empresa. É importante estarmos atentos ao que o mercado cria e trazermos para o dia a dia de trabalho, se atualizar e seguir o caminho do propósito é ideal para o sucesso de uma organização, seja ela pequena, média ou grande.


Priscila Zanette, Diretora da Ouro Negro

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