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O papel do transporte rodoviário no processo de logística reversa


Vender qualquer produto ou serviço significa estar em atenção constante às mudanças de interesse do público consumidor. Exemplo disso é o debate sobre sustentabilidade. Segundo dados de pesquisa realizada pela agência de pesquisa norte-americana Union+Webster, 87% dos brasileiros preferem adquirir mercadorias de empresas sustentáveis.


As mudanças na dinâmica do mercado, além revelar cidadania e conscientização por parte dos consumidores, também auxilia na melhoria da eficiência e economia das empresas. A logística reversa é uma das maneiras de como o econômico alia-se ao ambiental na garantia de qualidade e bem-estar aos envolvidos no processo de produção e compra.

Ela consiste no reaproveitamento ou redistribuição de mercadorias rejeitadas, ou mal alocadas. Dessa forma, a LR serve como meio de reciclagem de algo que foi utilizado e pode retornar à sua forma original e utilizado em outras funções.


No geral, o processo de reaproveitamento pode ser dividido em dois tipos: o de pós-venda e o de pós compra. O primeiro se refere ao ato de retornar a mercadoria à indústria por causa de defeitos na fabricação, peças a mais, envio no lugar errado ou desistência do cliente durante ou após a entrega. O segundo é quando ela não serve mais ao vendedor, ou fabricante, devido ao excesso de cargas ou falta de espaço para armazená-las e são utilizados em outras áreas da produção.


Acreditamos que a LR é prática que só tem a somar se incorporada à gestão das indústrias, e nós do transporte rodoviário de cargas, por sermos peça central nesse processo, devemos estar alinhados no seu funcionamento. Por isso que, nos serviços que prestamos, temos um departamento de transporte de resíduos, que trabalha o manejo dos rejeitos com os clientes que aderem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Aprovada em agosto de 2010, a PNRS estabelece, na lei nº 12. 305, a validade da logística reversa em todo o país e para qualquer produto.


Em alguns produtos, ela é obrigatória. É o caso de pilhas e baterias – que causam a emissão de metais pesados, como mercúrio, chumbo e cádmio (causantes de cânceres e problemas no Sistema Nervoso Central (SNC) do ser humano).


Assim, percebemos que os mecanismos de segurança jurídica estão melhorando, o ciclo de vida dos objetos diminuindo e a quantidade de produtos transportados aumentando. Sobretudo na pandemia, em que o e-commerce se desenvolveu, assim como o transporte de mercadorias no território nacional, a redução dos seus impactos no meio ambiente são levadas em consideração pela sociedade na hora de confiar na empresa. Por isso, a Zorzin Logística acredita que investimentos na área serão crescentes e que o setor precisa estar atento em como se beneficiar disso.


E caso a empresa coloque em prática os instrumentos de LR, ela apresentará melhoras no lucro e economia, pois, ao garantir que os produtos inutilizados ou rejeitados voltem ao local de origem, é possível transformá-los em matéria-prima novamente, evitando gastos desnecessários.


Por isso, aproveite a dica fornecida com o artigo e não esqueça de começar ou melhorar a sua área de logística.


Gislaine Zorzin, Diretora Administrativa da Zorzin Logística

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