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Retomada da Economia: o que esperar?


A crise causada pela pandemia do coronavírus atingiu os mais diversos setores da economia, pegando de surpresa pequenos, médios e grandes empreendedores. Muitas medidas tiveram de ser tomadas, desde o desligamento de funcionários até fechamento de unidades e contenção de gastos. Porém, na atualidade, a economia dá leves sinais de retomada.

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento do setor industrial cresceu 11,4%; as horas trabalhadas, 6,6%; e o emprego permaneceu constante, com queda de -0,8%. Ao mesmo tempo, a massa salarial caiu -8,5% e o rendimento real, -6,5%, um resultado dos programas de redução de jornada e de salários e do elevado nível de desemprego.

No Transporte de Cargas, como apresentado em meu último artigo, os dados são animadores e representam um início de respiro para as transportadoras de modo geral. Os empresários esboçam até uma certa animação com os sinais de recuperação. Mas, a pergunta que fica é a seguinte: como será essa retomada?

Economistas acreditam que a retomada da atividade está também relacionada às fortes medidas de política monetária, aumento de liquidez e de política fiscal adotadas pelos bancos centrais e pelos governos, tanto no exterior quanto no Brasil. Como por exemplo, o auxílio emergencial, que movimentou expressivamente a economia.

A grande questão é como os setores irão se comportar quando essas injeções acabarem. Como inovaremos, quanto tempo iremos demorar para a reconstrução total de nossos caixas, quantas medidas de contenção ainda serão utilizadas. Apesar e não ser economista, uma coisa é clara em minha visão: a nossa união será essencial para ajudarmos uns aos outros nesse período turbulento


Lucas Scapini, Diretor Comercial do Grupo Scapini

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